EMERSON -JES

Nos últimos anos uma revolução tem tomado o planeta, sacudindo e transformando estruturas, as quais julgava-se permanentes e próprias de cada cultura. Revolução que revira sem derramamento de sangue e sem torturas desumanas. A Internet é o nome, não só da revolução, mas também da revolucionária.
Distâncias que antes eram entraves absolutos para relacionamentos, intercâmbios de conhecimentos e negócios entre empresas de diferentes nações, hoje são incrivelmente relativizadas. Graças a Net temos acesso a pessoas, que de outra forma, jamais conheceriamos. Temos a possibilidade de até mesmo fazer um curso de graduação ou pós-graduação a distância.
Nossa ignorância perdeu seu acesso em nós, pois com a digitação de "como fazer.." ou "define:..." no google temos com um clique o bloqueio do não-saber.
É uma maravilha! É fenomenal! Economia, cultura, relacionamento, religião, tudo é afetado pela Net e sem ela quase nada se faz atualmente.
O seu maior problema é exigir uma capacidade econômica de seu usuário, pois ele tem que comprar um computador e pagar uma linha telefônica ou banda larga para acessá-la. Apesar de inclusivista em si, de uma forma contraditória a sua natureza, ela exclui de si aqueles que são menos favorecidos monetariamente.
Uma sugestão que proponho ao governo para a correção dessa tão grande injustiça é de, ao invés de gastar milhões de reais com pólos de internet gratuita, estimular a venda de computadores a um baixissimo custo para a população, que por meio de incentivos fiscais, quer por subsidios na taxa de juros do financiamento dos mesmos.

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